segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Casal mora embaixo de ponte há dez anos e se diz muito feliz



Thayanne Magalhães
Há dez anos atrás, José Roberto da Silva veio de Junqueiro para trabalhar como auxiliar de montador de torres para celular em Maceió. Quando os trabalhos terminaram, Roberto não quis voltar para sua cidade, pois se encantou com a beleza da Lagoa Mundaú. Acabou se alojando embaixo da Ponte Divaldo Suruagy e começou a pescar para se sustentar.

Pouco tempo depois de ter decidido morar às margens da Lagoa, Roberto conheceu Marinete dos Santos e os dois se apaixonaram. Ela, que é de Santa Luzia, decidiu viver com seu amado em sua humilde morada embaixo da ponte.

E já se foram dez anos e os dois continuam lá, juntos e felizes, como eles mesmo dizem. Junto com eles também moram as duas cedelinhas do casal, Suzi e Natasha.

Muito bem humorados, Roberto e Marinete receberam a equipe do Alagoas Agora em sua "casa" para contar sobre suas vidas.

"Eu não troco essa vida aqui por nada. Nem adianta vim político me oferecer casa longe da Lagoa, porque eu não vou. Aqui tenho tudo o que preciso, pesco, cato ostras e caranguejos, vendo para os barzinhos da região e tiro nosso sustento. Hoje mesmo nosso almoço foi pirão de carne!" disse o empolgado Roberto.

No ambiente onde eles vivem, embaixo de uma estrutura de concreto da ponte, encontram-se vários objetos como colchões, armário de cozinha, um pneu onde criam caranguejos, uma fogueira para cozinhar os alimentos, roupas, caixas, tudo bastante humilde, mas os dois se orgulham de viver como vivem.

"Aqui eu não gasto dinheiro para pagar energia, o ventilador é ligado 24 horas por dia (se referindo ao vento que vem da lagoa), tenho tudo o que preciso para mim e minha mulher, meu único problema é que ele é muito feia!", brinca Roberto.

"Mas apesar de ela ser assim tão feia, eu a quero muito bem... bem longe de mim!" Continuou o divertido morador da Ponte Divaldo Suruagy.

"Ainda bem que eu como ostras para conseguir dormir com ela. Todas as noites são três... duas tentativas e uma desistência! E quando estamos com raiva um do outro, tem uma cama para cada um dormir!" concluiu.

Amigos e Familiares

Dois pescadores da Lagoa, Luiz e Enoque, chegaram até a casa dos dois enquanto o Alagoas Agora os entrevistava, e levaram peixes para o casal. Segundo eles afirmaram, os pescadores são amigos e sempre levam peixe para ajudar e aproveitam para "tomar uma" no local de vez em quando.

Os familiares dos dois sempre aparecem para visitá-los também e, apesar dos convites para que eles voltem para suas casas, Roberto e Marinete insistem que não trocam a vida feliz deles por nada.

Quando o Alagoas Agora se despedia, Marinete se mostrou bastante vaidosa e foi passar batom para sair bonita nas fotos. Muito simpáticos, os dois disseram que a equipe de reportagem poderia voltar outras vezes para comer ostras e tomar uma caxacinha.

Exemplo de vida

Diante de um mundo capitalista, onde as pessoas se preocupam mais em ganhar dinheiro do que fazer o que tem prazer, Roberto e Marinete podem ser considerados um grande exemplo de que a felicidade pode ser encontrada nas coisas mais simples da vida.


3 comentários

Nelson Araujo Cordeiro [nelson.cordeiro.1@hotmail.com]
Esse povo povo pensa que felicidade depende de coisas. é precisa de despremdimento. a falta de comsuno deixa as pessoas frustradas e com isso vem o enconformismo e em seguida se sentem infeilizes por não ter aque na sua opinião os fazem contentes. vamos dar valor as pequenas coisas gente. vamos ser fiel no pequeno e sobre o muito Deus nos colocarar.

25/01/2009 12h58

Janguta [janguta@bol.com.br]
Cada um escolhe seu modelo de vida, o de Roberto e Marinete é este. São João Batista, vivia sòzinho no deserto pregando, e alimentando-se de gafanhotos e mel, vestindo-se com pele de camelo. Portanto, sejam felizes os que têm a liberdade de escolha.

25/01/2009 09h30

Edson Carlos [edsoncarlossilva@hotmail.com]
eu sinto uma inveja danada desse cabloco,o maior tesouro de um homem é amar e ser amado,boa sorte companheiro,não troque isso por nada

24/01/2009 20h22

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Salve, Obama!


Não sei porquê, mas a energia desse cara está me transmitindo sensações positivas!
Que não seja mais um alarme falso...!
Porque, "nunca na história desse planeta", um político atingiu as espectativas do povo!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

MPE abre processo administrativo para investigar venda de remédios em bares


Investigação é repercussão de matéria do O Jornal, deste domingo, em conjunto com a Agência de Notícias Alagoas Agora.

O Ministério Público Estadual abriu um processo administrativo, nesta segunda-feira (19), para apurar a responsabilidade na comercialização de medicamentos em bares de Maceió. A Promotoria Especializada de Defesa dos Direitos da Saúde, do Idoso e do Deficiente (Prodsid) teve acesso a reportagem de O JORNAL, publicada no domingo, que mostrou a facilidade para aquisição de remédios, entre eles, anticoncepcionais como a “pílula do dia seguinte” - até mesmo por menores. Este tipo de venda é proibida por lei. Imediatamente, o MPE cobrou providências a Vigilância Sanitária Municipal.

De acordo com a promotora de Justiça Micheline Tenório, a situação beira ao absurdo, até porque bares não são estabelecimentos apropriados para venda de medicamentos, especialmente pela mistura deles com o álcool. “Só agora tomamos conhecimento dessa situação e já iniciamos os primeiros procedimentos para acabar com este tipo de iniciativa”, disse. A promotora assegurou que outras informações também serão apuradas na abertura do procedimento. “É preciso saber quem está repassando essa medicação aos bares e punir os responsáveis”, adiantou.

Confira a matéria na íntegra:

Láyra Santa Rosa e Thayanne Magalhães

Repórter/ Colaboradora

Já imaginou chegar a um bar e, dentro do cardápio, está sendo oferecido uma série de medicamentos, alguns que só deveriam ser vendidos sob prescrição médica? Em Maceió, isso é possível. O JORNAL investigou, juntamente com a agência de notícias Alagoas Agora, o funcionamento dessa rede ilegal de venda de remédios e conseguiu comprar, sem receita médica, a “pílula do dia seguinte” – anticoncepcional de emergência – por R$ 25.

Durante uma semana, foram percorridos os bares da rede QG, localizados em bairros da área nobre da capital alagoana e em todos os cardápios são oferecidos medicamentos e outras miudezas como opções de consumo. Abrindo o cardápio de novidades está a “pílula do dia seguinte”, seguido por absorvente, caneta, isqueiro, confeitos e chicletes, barbeador, preservativo e os medicamentos Epocler, Anador, Tylenol, Engov e Sonrisal.

A descoberta relacionada à venda de medicamentos ilegais num bar pegou de surpresa médicos, farmacêuticos, integrantes de grupos contra o aborto e ainda a Vigilância Sanitária, que, apesar de ser a responsável pela fiscalização, desconhecia esse tipo de comércio.

Na Legislação de Vigilância Sanitária do País está descrito na Lei de número 5.991, de 17 de dezembro de 1973, no artigo 6º, que a dispensação de medicamentos é privativa de: farmácia; posto de medicamento e unidade volante; drogaria e dispensário de medicamentos. Abrindo uma exceção para estabelecimentos hoteleiros e similares que poderão dispor de medicamentos anódinos, que não dependam de receita médica, observada a relação elaborada pelo órgão sanitário federal.

“É totalmente irregular esse tipo de comercialização; um absurdo. Está na Lei, isso é proibido”, afirmou Alexandre Correia dos Santos, presidente do Conselho Regional de Farmácia em Alagoas. “Estou surpreso com essa revelação; jamais poderia imaginar que um bar, que deveria vender alimentos e bebidas, teria a ousadia de oferecer medicamentos em seu cardápio”.

Comprar os medicamentos sem receita é fácil; basta apenas chamar o garçom

O procedimento de recepção na rede de bar QG é normal para qualquer cliente. As pessoas escolhem em qual mesa desejam ficar e logo são recebidas pelos garçons com o cardápio em mãos. Entre caldinhos, bebidas, espetinhos e petiscos, os medicamentos e as miudezas também estão expostos nos cardápios, numa área reservada para as novidades.

De acordo com informações de alguns garçons, o bar vende medicamentos e miudezas há mais de seis meses e, de todos os remédios, o mais procurado seria a “pílula do dia seguinte”. A reportagem esteve em quatro filiais do QG e, em três delas, as pílulas já haviam sido todas vendidas. “Aqui mesmo vive em falta, deve chegar apenas na próxima semana; a procura por aqui desse tipo de medicamento é grande”, disse o garçom, sem saber que se tratava de uma reportagem.

Os medicamentos são vendidos a qualquer hora, basta apenas que o estabelecimento esteja funcionando. Encontramos a “pílula do dia seguinte” na filial do QG Stella Maris. No primeiro dia, a equipe de reportagem, se passando como freqüentadores do bar, pediu a uma das garçonetes para ver o remédio exposto no cardápio. Minutos depois, ela retornou com a caixa em mãos do medicamento DIAD, com a fórmula de Levonorgestrel, 0,75 miligramas, com dois comprimidos, tarja vermelha - que garante que o medicamento deve ser vendido sob prescrição médica. No final da noite, ela retornou à mesa e perguntou se realmente seria comprada a “pílula”. Como o remédio não foi levado, a garçonete chegou ainda a aconselhar: “Mulher, tome o remédio. Você não já fez a besteira? É melhor evitar”.

No dia seguinte, as repórteres retornaram ao estabelecimento e conseguiram comprar o DIAD sem receita médica. Para concretizar a compra, houve o seguinte diálogo:

- Por favor, estou morta de vergonha. Mas é um caso de urgência e estou precisando saber se realmente vocês vendem a “pílula do dia seguinte” sem prescrição médica? Estive em alguns farmácias, mas esse horário já estão fechadas e preciso tomar ainda hoje.

- Vendemos sim. Vou conferir no balcão se ainda temos, já que a procura tem sido grande.

Minutos após o pedido, a garçonete retorna à mesa com o medicamento embrulhado em uma embalagem de papel, sem logomarca, que garante a descrição do produto. Porém, no momento do fechamento da conta de consumo do bar, o tipo de medicamento solicitado vem descrito pelo nome de “pílula dia segu”, sem nenhuma restrição e como valor para ser pago de R$25.

O JORNAL esteve ainda na Junta Comercial de Alagoas e procurou saber quais são as autorizações que o estabelecimento tem de comercialização. Segundo informações de funcionários da Junta, eles podem apenas comercializar miudezas, alimentos e bebidas, além de ter autorização para trabalhar em conjunto com padaria.

Vigilância Sanitária, Conselho Regional de Farmácia e de Medicina condenam esse tipo de comercialização

A legislação brasileira é clara quando afirma que a venda de medicamentos só deve ser feita por farmácias ou drogarias. Essa facilidade na compra de medicamentos, inclusive de tarja vermelha, pegou de surpresa os órgãos responsáveis pela fiscalização no município.

Para Paula Lacerda, farmacêutica e coordenadora da Inspetoria de Medicamentos e Comércios, da Vigilância Sanitária Municipal, o fato de um bar comercializar esse tipo de produto é um grande risco para os consumidores. “Não tinha conhecimento desse tipo de ação; foi uma grande surpresa, principalmente por estar exposto no cardápio; as pessoas não têm noção do risco que correm em comprar esses medicamentos num bar”, contou. “A Lei Federal de número 5991 proíbe totalmente essa comercialização em bares; temos que tomar uma atitude urgente”.

Segundo a responsável pela Inspetoria de Medicamentos e Comércios, ainda não existia nenhuma denúncia concreta contra o bar QG, ou qualquer outro estabelecimento que esteja fazendo esse tipo de comercialização ilegal. “Quem comercializa esse tipo de produto está sujeito a multa e a apreensão de todos os medicamentos. É totalmente proibido vender Anador, Tylenol e, pior ainda, no caso da pílula do dia seguinte”, afirmou Paula Lacerda. “No caso de o estabelecimento ser réu primário, a multa varia entre cinco e dez Ufirs - Unidade Fiscal de Referência -, o que é equivalente a cerca de R$ 300; se for reincidente pode haver até interdição”.

Paula Lacerda diz, ainda, que é importante que em casos como esse a população faça denúncias. “Isso se trata de um crime contra a saúde pública. É preciso que as pessoas denunciem, já que temos a demanda de trabalho muito grande e não conseguimos fiscalizar tudo”, disse a farmacêutica, lembrando que o número para denúncia é o 3315-5240.

Outro que também foi surpreendido pela ousadia de o bar dispor medicamentos em cardápio foi o presidente do Conselho Federal de Farmácia, Alexandre Correia dos Santos. “Isso é problema grave, de competência sanitária, que precisa logo ser resolvido”, afirmou. “Os efeitos colaterais desses remédios misturados com álcool podem ser gravíssimos, causando problemas para o organismo; principalmente no caso das mulheres que utilizam a pílula sem prescrição médica”.

Alexandre Correia alerta ainda sobre a procedência desses medicamentos e os cuidados com o local onde são guardados. “Esses medicamentos podem ser falsos, estarem fora da validade ou estragados; ninguém sabe de onde vem, apenas que estão sendo vendidos de forma aleatória num bar”, completou. “É necessário apurar e descobrir informações inclusive de que são os fornecedores desses medicamentos, principalmente da pílula do dia seguinte”.

O presidente do Conselho Regional de Medicina, Emanoel Fortes, também ficou admirado com a denúncia. Ele adiantou que deverá convocar a Vigilância Sanitária e o Conselho Regional de Enfermagem para que, juntos, possam tomar algumas medidas. “Estou bastante abalado com essa revelação; trata-se de uma denúncia muito grave, que precisa ser fiscalizada. Gostaria muito de saber quem foi a pessoa que teve a idéia irresponsável de disponibilizar medicamentos num cardápio”, questionou.

Médicos alertam para o uso abusivo da pílula do dia seguinte

A pílula do dia seguinte é vendida no Brasil desde 1999. Como o próprio nome indica, trata-se de um remédio contraceptivo que se toma após uma relação sexual não protegida, para evitar a gravidez. O problema, de acordo com médicos obstetras, é quando essa prática se torna abusiva, podendo causar graves danos ao organismo da mulher.

“A dosagem de hormônio nesse tipo de medicamento é muito grande. Ele desregula o ciclo menstrual e pode causar graves problemas no futuro; a paciente, após ser medicada com esse tipo de remédio, tem um sangramento muito forte, podendo até ter hemorragia, quando utilizado de forma errada. Além de ainda correr o risco de engravidar”, explicou o obstetra Antônio Carlos Moraes.

Moraes fala ainda da necessidade de esse medicamento ser consumido com a prescrição médica. “A paciente muitas vezes não tem noção da data em que está ovulando, muitas vezes toma esse tipo medicamento sem necessidade. É preciso orientação, por isso se trata de um remédio com tarja vermelha”, ressaltou. “A paciente não pode de forma nenhuma querer utilizar esse medicamento como anticoncepcional e sempre que fizer sexo inseguro utilizá-lo; é um risco grande para sua saúde, podendo trazer problemas graves no futuro, como a infertilidade”.

Em relação à venda do DIAD em bares de Maceió, o médico integra o grupo que condena a prática e alerta para o risco da mistura com o álcool. “Se está sendo vendido num bar, é possível a paciente querer utilizá-lo com esse tipo de droga; o álcool é danoso e pode trazer complicação misturado com qualquer tipo de medicamento”, disse Moraes. “No caso da pílula do dia seguinte, a mistura com álcool pode até anular o efeito do remédio, além ainda de causar efeitos colaterais no dia seguinte”.

Presidente da Associação Médico-Espírita, o cardiologista e intensivista da maternidade Santa Mônica, Ricardo Santos condena o uso da “pílula do dia seguinte” e afirma que se trata de uma prática abortiva. “O que a pílula do dia seguinte faz? Elimina o embrião caso este tenha sido fecundado ou não; o aborto no nosso país é crime, e esse estabelecimento que vende esse medicamento sem prescrição médica está cometendo um crime. É absurdo, imoral e irresponsável”, afirmou o médico. “É preciso que as autoridades médicas e policiais tomem uma providencia; isso se trata de uma atitude danosa contra a sociedade, moral e religião, que está colocando a saúde de várias jovens em risco”.

Para o cardiologista, essa prática é a banalização da vida. “É uma falta de respeito com o ser humano; totalmente condenável um bar se dispor a vender esse tipo de medicamento no cardápio; com isso, eles estão apenas generalizando a prática do sexo inseguro, num mundo onda a gravidez é um dos males menores, perto do aumento das doenças sexualmente transmissíveis”, alerta. “Isso está induzindo os jovens de hoje a maior libertinagem sexual; só que esquecem dos problemas que o uso indiscriminado desse medicamentos pode causar no organismo da mulher”.

O médico lembra que a mulher que consumir esse tipo de produto pode ter hemorragias graves; problemas nos ovários; o aparecimento futuro de hipertensão arterial; transtornos neurológicos e mentais; além de produzir infertilidade. “É claro que não são todos os casos que essas doenças se desenvolvem, mas a mulher que consome esses medicamentos de forma abusiva está sujeita a eles sim”, garante Ricardo Santos.

Nas orientações sobre o consumo do medicamento DIAD, encontradas na bula do remédio, consta que a mulher deve tomá-lo até 72 horas após a relação sexual sem qualquer método contraceptivo. “O medicamento quando tomado até vinte e quatro horas após o sexo tem noventa e cinco por cento de chance de funcionar; já setenta e duas horas após o sexo, o risco de o medicamento funcionar cai para quarenta e cinco por cento”, explica obstetra Antônio Carlos.

ORIENTAÇÃO - A Secretaria Municipal de Saúde orienta para o sexo seguro, já que até novembro de 2008 foram registrados em Maceió 1.736 casos de pessoas soropositivas. Em um ano, a Aids contaminou 143 maceioenses, que foram identificados. Os interessados em fazer o teste de HIV podem procurar o PAM Salgadinho, de segunda a sexta-feira, sem hora marcado, no bloco I, e solicitar que seja feito o exame gratuitamente.

Reportagens relacionadas após a denúncia:
http://www.meionorte.com/blogdoamigao,pilula-do-dia-seguinte-oferecida-em-bar,73653.html
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL965502-5598,00-BAR+E+MULTADO+POR+VENDER+PILULA+DO+DIA+SEGUINTE+EM+MACEIO.html
http://bagaceirablog.wordpress.com/2009/01/21/pilula-do-dia-seguinte-no-cardapio-de-bar-em-maceio/
http://www.diariodepernambuco.com.br/2009/01/22/brasil12_0.asp
http://www.santanaoxente.net/santana/example/2009/01/18/den-ncia-bar-vende-p-lula-do-dia-seguinte-ilegalmente.html

Detalhe: se procurar no google tem mais!

Denúncia: bar vende pílula do dia seguinte ilegalmente



Leia também a matéria sobre a venda irregular de medicamentos na edição deste domingo do O JORNAL, já nas bancas

Recomendada apenas para situações de emergência, a chamada "pílula do dia seguinte" serve para evitar gravidez indesejada, mas só pode ser vendida em farmácia, com receita médica. Entretanto, em Maceió é possível adquirir o medicamento até mesmo em bares, de forma indiscriminada.
Após uma semana de investigações, colhendo provas e informações, a equipe do Alagoas Agora, junto com O Jornal, descobriu que a rede de bares QG vende indiscriminadamente pílulas do dia seguinte e outros medicamentos. Nossa equipe esteve em quatro filiais do QG e em três deles as pílulas já haviam sido todas vendidas, o que prova que é bastante consumida pelas jovens que freqüentam o bar.
Num dos bares visitados, localizado no Stella Maris, o produto estava disponível e não houve restrição nenhuma por parte do garçom em atender ao pedido. Não foi exigida a prescrição médica, nem houve discrição na hora de entregar a caixinha de comprimidos, da marca DIAD. Quando a repórter desistiu de comprar, uma garçonete aconselhou que tomasse o remédio, já que a suposta "besteira" já havia sido feita. Então, foi dito que se usava outra marca, e a garçonete insistiu em dizer que o efeito seria o mesmo.
Uma caixa foi comprada com nota fiscal para comprovar que o produto foi adquirido no QG.
Um garçom do estabelecimento do Farol informou que o medicamento já é vendido no bar há mais de seis meses, e é muito procurado.
Efeitos colaterais
Especialistas ouvidos pelo Alagoas Agora alertam que esse medicamento pode até evitar uma gravidez indesejada, mas não protege as mulheres contra doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS.
A técnica em enfermagem Myllena Lied disse que a pílula do dia seguinte possui uma dosagem de hormônio equivalente à meia cartela de anticoncepcionais e pode causar efeitos colaterais no organismo das mulheres que a tomam constantemente.
"O ciclo menstrual da mulher pode ficar alterado. Também pode provocar dores de cabeça, náuseas e sensibilidade nos seios. A pílula não deve ser usada para substituir a camisinha, pois não previne contra doenças. Ela só deve ser tomada em último caso", esclareceu Myllena.
O Alagoas Agora entrou em contato com a Inspetoria de Farmácia, órgão ligado à Vigilância Sanitária, e conversou com a farmacêutica Paula Lacerda. Foi perguntado quais seriam os procedimentos que a Inspetoria tomaria se houvesse uma denúncia contra o bar. Segundo ela, os remédios seriam recolhidos e o estabelecimento multado.
"Nenhum remédio, seja ele qual for, pode ser vendido em outro estabelecimento que não seja uma farmácia. Nem nos supermercados é permitida a venda de produtos farmacêuticos", afirmou Paula.
Ela disse ainda que a pílula do dia seguinte só pode ser vendida com prescrição médica, por ser um remédio de dosagem alta de hormônios.
"Mesmo se for comprado em farmácia, precisa de receita. Não é um remédio que pode ser vendido para qualquer pessoa", concluiu a farmacêutica.
Presidente da Associação Médico-Espírita, o cardiologista e itensinvista da maternidade Santa Mônica, Ricardo Santos, condena o uso da "pílula do dia seguinte" e afirma que se trata de uma prática abortiva.
"O que a pílula do dia seguinte faz? Elimina o embrião caso este tenha sido fecundado ou não; o aborto no nosso país é crime, e esse estabelecimento que vende esse medicamento sem prescrição médica está cometendo um crime. É absurdo, imoral e irresponsável", afirmou o médico.
"É preciso que as autoridades médicas e policiais tomem uma providencia; isso se trata de uma atitude danosa contra a sociedade, moral e religião, que está colocando a saúde de várias jovens em risco", completou Ricardo Santos.
Legislação
A estudante de Direito Louise Peixoto, que estava presente no dia em que a pílula foi comprada pela equipe de reportagem do Alagoas Agora, disse ter achado absurda a venda indiscriminada desse produto e fez uma pesquisa na legislação brasileira sobre as leis que proíbem esse tipo de conduta.
"Quando vi no cardápio o item 'pílula do dia seguinte', achei um absurdo. Por curiosidade e na condição de estudante de Direito, resolvi pesquisar sobre o assunto. Ao ler a Lei 5991, de 17 de Dezembro de 1993, que trata sobre o controle sanitário de comércio de medicamentos, descobri que o bar age com irregularidade", disse Louise.
A lei é taxativa ao afirmar ser privativo o fornecimento de medicamentos ao consumidor, por farmácias, drogarias e distribuidoras, abrindo exceção quanto aos estabelecimentos hoteleiros e similares, quando se tratar de medicamentos que não dependam de receita médica.
Além disso, para que tais estabelecimentos funcionem é imprescindível seu licenciamento pelo órgão sanitário competente dos Estados, sendo requisito para tal pedido de licenciamento a assistência do técnico responsável, inscrito no Conselho Regional de Farmácia, durante todo o horário de funcionamento.
Ou seja, o QG não é farmácia, não é hotel e tampouco dispõe de um técnico farmacêutico responsável para administrar a venda dos medicamentos lá comercializados.
Louise ainda disse se sentir indignada com a falta de respeito do bar, que pouco se importa com o bem-estar dos seus clientes e prioriza o lucro.
"Isso é revoltante. Ver pessoas que se preocupam muito mais com o financeiro e colocam em risco a saúde de seus clientes, sem respeitar qualquer norma," desabafou a estudante de Direito, que disse não pretender mais freqüentar o estabelecimento.
A pílula do dia seguinte não protege contra a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis. A melhor opção para um sexo saudável é a camisinha. Essa sim pode ser vendida em supermercados, farmácias, boates, mercadinhos, bares e, inclusive, é distribuída gratuitamente em postos de saúde.
Outros detalhes na Edição de O Jornal que circula neste domingo.
Fonte: Com Láyra Santa Rosa - O JORNAL

7 comentários
hebely nutels franca [hebelly@hotmail.com]
Realmente e um absurdo ... a primeira vez q fui a esse bar tem pouco mais de um mes e quando observei esses itens achei um absurdo um bar vender pilulas do dia seguinte e outros itens!!! ABSURDO TOTAL
17/01/2009 20h10
PETRUCIO SOARES [petrucio.soares@hotmail.com]
Isso é lamentavel, acho uma demonstração de visão empresarial prostituída, com certeza a mãe ou os filhos dos sócios deste estabelecimento não o frequentam e se frequentam, fica criado mais uma modalidade de grupamento, que não se pode chamar de Família. Autoridades usem apenas a Lei. ALERTA!!!
17/01/2009 19h05
Rafael Alves [jornalistarafael@gmail.com]
É lamentável uma cena como esta em nossa cidade, parece que Maceió virou terra de ninguém. Parabéns a Thayanne que se mostrou muito competente nesta matéria investigativa.
17/01/2009 17h03
Alda Alves [dinhhaaa@hotmail.com]
ótima reportagem! A fiscalização nos bares é precaria. Não somente esse assunto abordado mas como a venda abusiva de alcool para menores entre tantos outros temas. Espero que com a compêtencia dessa denúncia algo seja resolvido para que principalmente menores não seja o grande alvo de um comércio abusivo e sem medidas legais.
17/01/2009 16h38
Joao Costa [jjcosta@bol.com.br]
sera q este ambiente tb não esta a vender drogas ilicitas, tais como maconha, e por aí vai. A eles a legislação. São contraventores e criminosos
17/01/2009 16h25
Álvaro [c.artman19@hotmail.com]
São por atitudes deste tipo que hoje e a cada dia que passa os points de Maceió são tarjados como ambientes familiares e ambientes de zona.
Essa zona no sentido da falta de respeito do ambiente. Um ambiente que ultrapassa a moral e as regras de uma sociedade!
Absurdo! Absurdo! Absurdo!
17/01/2009 15h36
Iata [iatalves@gmail.com]
Meus parabéns pela reportagem e à estudante Louise pelas observações levantadas, que porventura servirá para as pessoas que são leigos no assunto!
17/01/2009 15h28

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Grupo de yôga e massoterapia se reúne para buscar equilíbrio e paz espiritual


Thayanne Magalhães

www.alagoasagora.com.br

Determinadas a conseguir uma vida equilibrada e a entender sua própria personalidade, o Grupo de Massagem de Luz se reúne um domingo por mês para praticar yôga, massoterapia e trocar experiências de vida.

Segundo a idealizadora do grupo, a professora de yôga e massoterapeuta, Dulce Olga, o maior objetivo desses encontros é descobrir que não somos só um corpo físico.

“Quando passamos a mergulhar dentro de nós mesmos, passamos a enxergar melhor as coisas exteriores, o que está do lado de fora, e percebemos que a nossa felicidade está dentro de nós”, explicou Dulce, durante a reunião do grupo.

A professora explicou ainda que a felicidade que o grupo busca é a liberdade, que no mundo material pode ser definida como independência financeira, já no mundo espiritual, a felicidade é definida como independência emocional.

“Não podemos depender de alguém para sermos completamente felizes. Enquanto não formos capazes de encontrar em nós mesmos os motivos para sermos felizes e estarmos bem, jamais estaremos satisfeitos com nossas vidas”, completou Dulce.
Durante a troca de experiências, uma das participantes, Vanuza, explicou o que busca dentro do grupo.

“Eu busco o equilíbrio dentro desse mundo louco, imediatista, Eu entro aqui na intenção de sair melhor, mais tranqüila”, disse Vanuza.

A psicóloga Edvânia, compartilhou suas experiências de vida e falou da importância de ter a professora Dulce Olga em sua vida.

“A Dulce é minha bruxa! Me salvou de uma grande depressão. Eu tive câncer, não queria ver nem falar com ninguém, mas a irmã dela, que me conhecia, a jogou na minha casa e, mesmo eu insistindo em não querer vê-la, ela só saiu de lá quando eu abri a porta. Ela me fez renascer. Me tornei psicóloga e recomendo a Dulce para os meus pacientes. E há 15 anos que convivo com ela, e não me canso de sua companhia”, falou Edvânia, se mostrando bastante emocionada.

A professora afirmou que pretende que suas alunas sejam uma continuação dela. Que repassem seus ensinamentos de yôga e massoterapia e levem paz para as pessoas.

“Aí dentro mora um espírito. O corpo precisa ser um veículo saudável. Precisamos ajudar o corpo a ter mais liberdade, a voltar a ter a flexibilidade das crianças”, enfatizou Dulce.

Ela afirma que prefere por em prática o que quer ensinar antes de passar a teoria, porque, para ela, quando se pratica primeiro, lê-se a teoria com a impressão de que já sabia o que ia ler.

O Grupo de Massagem de Luz ensina as técnicas de Yôga e massoterapia e dar direito há um certificado para os participantes.
Os interessados no grupo podem procurar no Orkut a página do espaço Núcleo de Yôga Aroma e Luz e encontrar os contatos.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Não espere...!


Não espere um sorriso para ser gentil!
Não espere ser amado para amar...
Não espere ficar sozinho para reconhecer o valor de um amigo...
Não espere ficar de luto para reconhecer quem hoje é importante em sua vida...
Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar...
Não espere a queda para lembrar-se do conselho...
Não espere a enfermidade para reconhecer quão frágil é a vida ...
Não espere a pessoa perfeita pra então se apaixonar...
Não espere a mágoa para pedir perdão...
Não espere a separação para buscar a reconciliação...
Não espere a dor para acreditar em oração...
Não espere elogios para acreditar em si mesmo...
Não espere ter tempo para servir...
Não espere que o outra tome iniciativa, se você foi o culpado...
Não espere o "EU TAMBÈM" para dizer o "EU TE AMO"...
Não espere ter dinheiro aos montes para então contribuir...
Não espere o dia de sua morte sem antes AMAR A VIDA !

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Salmo 91

Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas estarás seguros; a sua verdade será o teu escudo e broquel.Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tú não serás atingido.Somente com os teus olhos contemplarás, e verás o castigo dos ímpios.Porque tú, ó Senhor, és meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação.Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.Pisarás o leão e o aspide; calcarás o filho do leão e da serpente.Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o men nome.Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei.Fartá-lo-ei com longura de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.