terça-feira, 31 de agosto de 2010

Dia Nacional de Combate ao Fumo: Jovens de Maceió falam sobre consumo de cigarro

Neste domingo, 29 de agosto, foi comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo, criado pela Lei Federal nº 7488 de 11 de junho de 1986. A lei estabelece que durante a semana que antecede a data, seja lançada uma campanha de âmbito nacional, visando alertar a população, principalmente os adolescentes e adultos jovens, que são os alvos preferidos da indústria do tabaco, sobre os males causados pelo fumo à nossa saúde.

O Primeira Edição aproveitou que o assunto ainda está sendo bastante comentado na internet, e entrevistou alguns jovens para saber o que eles acham do consumo de cigarro, mesmo com todos os riscos que o fumo pode causar.

O jornalista Gabriel Barros, de 23 anos, disse que tem consciência dos riscos que o cigarro pode trazer para a sua saúde. “São muitas substâncias tóxicas em um só cigarro. Jamais colocaria aquilo de novo dentro do meu pulmão”, exclamou o jovem.

Gabriel disse que não tem preconceito com quem fuma, mas não gosta de ficar em ambientes com fumantes. “Não tenho preconceito, até porque já fumei algumas vezes, mas não gosto da fumaça e nem do cheiro, saio logo de perto”, disse o jornalista.

Marcelo Faccioli, 23 anos, começou a fumar ainda na escola e não imaginava que pudesse ficar viciado. “Eu fumava as vezes, em uma festinha. Achava que não poderia criar um vício mas, após alguns anos me enganando, vi que estava ficando dependente quando em uma situação estressante me retirei do local onde eu estava e fui procurar algum loção que vendesse cigarros. E já se foram 11 anos”, conta o auxiliar administrativo.

O jovem alerta aos que estão começando a fumar agora sobre os perigos do vício. “Muitos acham que podem parar quando quiser, mas não é assim. Hoje eu sinto os males físicos que o cigarro me causou e ainda me causa. Sou jovem, mas meu pulmão não é mais tão jovem, sinto que sua ‘potência’ foi reduzida drasticamente durante esses onze anos”, disse Marcelo.

Marcelo contou ainda como se sente constrangido por incomodar seus colegas no ambiente de trabalho com o cheiro do cigarro. “Quando estou fumando ou acabei de fumar, muitas pessoas até evitam passar por perto, porque não gostam do cheiro do cigarro. Me sinto um babaca por estar arruinando a minha vida”, concluiu.
O analista de custos, Gleydston Rodrigues, de 21 anos, disse que já provou cigarro, mas não gostou. “Todas as pessoas que conheci que fumavam tiveram problemas sérios de saúde e, inclusive, causaram problemas aos que estavam próximos”, afirmou o jovem.

“Não gosto de cigarro e me sinto mal se estiver em um ambiente fechado com fumantes”.

Fernanda Lima, estudante de 22 anos, disse que quando era criança admirava ver as mulheres fumando. “Eu achava lindo, pois eu não tinha noção do mal que o cigarro trás para a saúde. Hoje acho uma falta de amor próprio, pois a pessoa que fuma está comprando a própria morte”, opinou Fernanda.

Se como em nosso texto, a maioria dos jovens não gostasse de cigarros, talvez os altos índices de pessoas doentes por conta do tabagismo diminuísse. O que se percebe é que existe uma consciência entre as pessoas que fumam sobre o mal causado pelo cigarro, mas o vício fala mais alto.

Portanto, se você jovem, se interessar em fumar um cigarro na balada, no barzinho, na escola, mesmo que seja só para experimentar, pense nos riscos que você está trazendo para a sua saúde. Não há nenhuma vantagem em ser fumante. Nenhuma.

Thayanne Magalhães