sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Hoje.

O ser humano vive em constante mudança. Será normal alguém viver toda a vida da mesma maneira, sendo a mesma pessoa de sempre, sem mudar de opinião, sem deixar de lado uma mania, sem jamais admitir que errou e mudar de atitude? Tenho dúvidas quanto ao melhor caminho a seguir. O mundo capitalista diz que devemos estar sempre prosperando, GANHANDO DINHEIRO. Mas como explicar as pessoas bem sucedidas que não se consideram felizes?

Estou lendo um livro, ‘O Despertar de Uma Nova Consciência’, fala do ego, de como nos deixamos dominar pelos pensamentos e agimos por impulso. Tenho praticado o exercício para acalmar a mente, parar e prestar atenção na respiração. Funciona. Não sei se é a idade, mas as ansiedades, as angustias têm sido cada vez menores. O livro destaca que as pessoas vivem preocupadas com o futuro, não percebem o momento presente e, dessa forma, a vida passa despercebida.

Na verdade, eu não sei bem sobre o que quero escrever. Se sobre alguém que conheço há mais de 10 anos e simplesmente não mudou em NADA, ou sobre mim mesma. Eu sempre fui de me preocupar com os outros, os próximos de mim, de pensar no amanhã. Mas ultimamente penso mais no dia que acabou de começar. Cada momento tem sido mais especial, ouço melhor, sinto mais os cheiros e presto mais atenção nas cores do mundo.

Acho que cada um é feliz da sua maneira. Também concordo que se deve conviver com as diferenças, principalmente quando as pessoas em questão se amam. Mas, e quando as diferenças falam mais alto que o sentimento? Nossa! O que sinto me dói por dentro, mas... Não consigo entender como alguém consegue viver na ociosidade, uma pessoa adulta que se comporta como um adolescente que tem a vida inteira para fazer nada, para simplesmente ver o tempo passar.

Sobre amor, não acredito que ele exista no coração de quem é ‘bruto’. De quem bate no peito e diz que não vai nunca mudar, que não se importa em ferir o coração dos outros com palavras e atitudes e simplesmente não tem coragem de se desculpar. ‘Sou assim, se não gostou, dane-se’. Alguém com esse tipo de pensamento ama?

E... estou falando de várias coisas ao mesmo tempo não é? (risos). Enfim. Isso não é um artigo, não é uma matéria... é só uma indagação de mais um ser humano que busca respostas para os problemas do coração, da vida, do agora.

A vida segue...

Thay.