Convivendo diariamente com o que acontece
principalmente em Maceió, não posso deixar de sentir medo e até uma aflição por
colocar uma criança nesse mundo. Nos últimos dias, vendo o caso da menina de 8
anos, morta e esquartejada em Pilar, um sentimento de revolta me toma. Mesmo
antes de saber que seria mãe, já escrevi diversas vezes meus protestos contra a
intolerância e contra a banalização da violência, do morte... Morte por
assassinato.
Não concordo de jeito nenhum quando um colega me diz que está
“mostrando a realidade”. Não! Querer ganhar leitores e acessos em seu site
banalizando o crime, somente expondo os fatos sem protesto, e sem mediar com
notícias menos violentas, não é papel de jornalista. Chega!
E hoje vimos que a morte da criança, morte cruel, infame,
pode ter sido motivada pela denúncia da mãe, que teria informado à polícia
sobre o tráfico de drogas na sua cidade. Ah, justificado? Não! Não! Por favor,
em que mundo estamos vivendo, onde dever 50 reais a um criminoso vale sua vida
e a segurança dos nossos filhos estão em risco. Existe
segurança?
Lamentável o clima em que vivemos, lamentável a falta de
educação e de “humanização” de certos homens, bandidos, calhordas, que tiram a
vida de uma inocente que brincava na porta de casa para demonstrar seu “poder”.
Pena de morte sim! Aliás, que continuem os grupos de extermínio, que nós
sabemos que existem. Não, não tenho como provar e não conheço ninguém que faça
parte, mas espero que continuem e exterminem esses traficantes furrecas –
FURRECAS - que acham que acabando com a vida de uma família, de moradores de
um bairro, de um município, estão demonstrando “quem é que manda”. Coitados!
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