
Mas que egoístas somos nós, de achar que as pessoas devem viver de acordo com os nossos anseios e que só assim teremos motivo para seguir.
Enquanto não soubermos conviver com nós mesmos, a sós, não estaremos prontos para dividir a vida com ninguém: marido, filhos, amigos, colegas de trabalho.
É difícil ver um sonho se desfazendo, escoando feito água entre nossos dedos. Estava bem ali em nossas mãos. Era todo nosso. Mas se foi... E não há desespero que o traga de volta. É difícil também raciocinar naquele momento, quando a certeza é nítida: acabou! Meu sonho de vida acabou! É uma dor terrível. Mas passa. Passa sim!
E como saber se aquele era mesmo o seu grande sonho? Como saber se a vida não te reserva novos, maiores e incríveis sonhos? E se você olhar para o lado, será que suas maiores realizações não permanecem bem aí?
Filhos. Emprego. Casa. Amigos. Juventude na alma!
É difícil deixar partir quem ainda se ama com todas as forças. Mas todo ser humano é ímpar. Individual. E precisa seguir seu caminho. Se não escolheu seguir ao teu lado, solte sua mão... Ele só deveria ficar enquanto os sonhos eram recíprocos. Não são mais.