segunda-feira, 26 de abril de 2010

Festa do CSA é comemorada com jogo e “rock and roll”

O domingo foi de festa para os azulinos que estiveram presentes no Mutange. No início da tarde o time do CSA, que vai disputar o Campeonato do Nordeste e a segunda divisão do Alagoano, foi apresentado à torcida e venceu por 1 a 0 o jogo contra o Carpinense, de Pernambuco.

“A arquibancada lotou, muitos azulinos vieram prestigiar o time do CSA. Foi tudo muito tranqüilo. A única confusão que teve foi uma galera querendo entrar sem pagar, mas nada demais, ficou tudo sob controle”, disse Márcio Miranda, um dos diretores da torcida organizada Mancha Azul.

O presidente do CSA. Jorge VI, falou sobre o evento e disse que as comemorações são uma forma de incentivar tanto os jogadores quanto a torcida. “Essa festa é uma ferramenta para reunir os azulinos, animar a torcida, incentivar os jogadores e também arrecadar fundos para o clube”, disse.

Depois do jogo os torcedores curtiram os shows da banda alagoana Cannibal, o cantor Eliezer Setton e a banda de Santos, Charlie Brown Jr. Além de terem a chance de ganhar uma moto e um carro, sorteados durante a festa.

O presidente da mancha Azul, Wanderli Gomes, disse que esperava mais pessoas para o show. “O show de Charlie Brown trás multidões. Aqui as pessoas não vieram porque é uma festa de torcida e a sociedade é preconceituosa. Mas como todos puderam ver, é uma festa tranqüila, onde os torcedores trazem as esposas e os filhos”, disse Wanderli.

Sobre a existência de usuários de drogas dentro da torcida, o presidente diz que é uma questão social.

“A questão do torcedor usar drogas, roubar, é uma questão social. Existe em todos os lugares, não tem a ver com a torcida, porque a nossa ideologia é apoiar o time, e não bagunçar. Existem os que se infiltram na Mancha para bagunçar, brigar, roubar. Eles usam a camisa como um escudo. É tudo uma questão de desestrutura familiar, falta de educação, pobreza, e não por serem torcedores”, falou o presidente.

“A nossa torcida procura mostrar para a sociedade que somos pessoas com boa índole. Já realizamos campanha para doação de sangue e no dia das mães vamos distribuir brindes”, concluiu.

Em entrevista a esta jornalista que vos escreve (risos), o vocalista da banda Charlie Brown Jr., o Chorão, disse que achou a festa muito tranqüila e que voltará sempre que a torcida chamar. E quando questionado sobre a pouca quantidade de gente, se comparado aos outros shows da banda, o santista disse que está tranqüilo quanto a isso. “Esse foi um momento só deles (torcida) e a gente se deu muito bem. Em outra oportunidade a gente volta e toca em outra casa de show para quem perdeu essa festa”, disse o cantor.

Sobre o fato de muitos fãs não terem ido à festa por preconceito, Chorão manda um recado. “Vocês perderam uma festa muito bacana, tranqüila. Teve uma confusão ou outra, mas isso a gente vê em todo lugar, não é porque a festa é da torcida”, disse Chorão, que desceu do palco durante o show e cantou no meio dos azulinos.

O evento, que também contou com a participação do secretário da Defesa Social, Paulo Rubim, terminou pouco mais das 22:30 e não teve nenhuma confusão registrada durante a saída dos torcedores.

Texto e fotos: Thayanne Magalhães

(obs: A primeira foto foi meu cumpadre, Miranda, quem tirou!)

Nenhum comentário: