
A jovem é estudante do 3º período do curso de Recursos Humanos e, mesmo com a rotina cansativa, ela não pretende parar por aí. “Quando terminar a faculdade quero trabalhar na minha área, mas, em seguida vou entrar no curso de pscicolgia, que não fiz antes por falta de condições financeiras. De qualquer forma, escolhi RH porque também está ligado a pessoas e tenho facilidade para me relacionar”.
Fernanda diz que é muito difícil conciliar seu trabalho estudos e vida pessoal, mas ela procura estar sempre em contato com seus amigos, principalmente nos fins de semana.

“Na verdade não foi uma questão de escolha ter que conciliar trabalho e estudos, eu preciso disso para alcançar meus objetivos. No começo eu consegui que minha família me ajudasse e as minhas despesas eram pagas pela minha mãe, mas, não dava para me sustentar até o fim do mês, então procurei um emprego”, explica.
Gleydston acredita que sacrificar seu tempo investindo no futuro lhe trará recompensas. “Minha rotina é muito cansativa e durante a semana não tenho tempo para nada, mas no fim de semana procuro sair com meus amigos e visitar minha família”.
“Eu pretendo continuar me aperfeiçoando, não vou parar de estudar, quero fazer pós, curso de línguas e ganhar cada vez mais espaço no mercado de trabalho, evoluir sempre”, afirma o estudante.

A jovem fala que abriu mão das festas no período em que tinha que conciliar o trabalho com a faculdade, mas que sua família e seus amigos entendiam sua ausência e davam força. “Descontração é fundamental, mas vale a pena abrir mão disso tudo quando se almeja um futuro melhor. A recompensa vem depois e seus verdadeiros amigos entendem e te dão força”, disse Íris.
Ana Sibelle Sandes dos Santos, de 30 anos, tem uma tarefa ainda mais árdua para cumprir no seu dia-a-dia. A estudante de ciências contábeis precisa conciliar suas tarefas de mãe com o trabalho e a faculdade. “Eu tento conciliar tudo da melhor maneira possível, por exemplo, eu administro minha casa e monitoro meus três filhos pelo telefone. Bate um sentimento de culpa as vezes mas não tenho outra opção por enquanto”, conta Sibelle.
“Só sobra tempo nos fins de semana, tanto para estudar melhor quanto para dar atenção para as crianças, e tento fazer tudo da melhor maneira possível”.
Para a jovem, que trabalha no setor financeiro de uma escola de Maceió, o importante é ir vivendo um dia de cada vez. “Não tenho muito tempo para pensar no futuro, mas quero ter uma vida tranqüila, poder proporcionar sempre mais conforto para mim e para meus filhos”, concluiu.
Os exemplos acima podem servir de incentivo para os jovens que ainda não encontraram um caminho a seguir. É preciso enfrentar o mundo e perceber que a prosperidade não vem até as pessoas, é preciso buscá-la, abrir mão de certos costumes, do comodismo, e estar sempre em busca do aperfeiçoamento profissional, visando uma vida tranquila lá na frente.
Thayanne Magalhães
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