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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Salvem nossos cardiopatas!

Hoje decidi duas das várias reportagens que venho escrevendo desde o ano passado em relação ao "não" serviço de cardiopediatria na rede pública e privada de Saúde em Alagoas.

O menino das postagens abaixo, o Juliano conseguiu a transferência para um hospital especializado fora do estado depois de muita luta e intervenção da Justiça, mas, como a espera foi muito grande, ele não resistiu à doença.

De boa vontade, o poder público não consegue uma transferência, nem nos casos mais urgentes. É sempre uma luta da Defensoria Pública e entidades sociais que se engajam em socorrer essas crianças.

Estamos em fevereiro de 2015 e novos casos surgiram, o problema tem sido mais divulgado, mas Estado e Município de Maceió continuam descumprindo a ordem judicial de disponibilizar pelo menos uma equipe médica especializada para cuidar dessas crianças ou criar um convênio com um hospital mais próximo, em Recife, por exemplo, onde haja tratamento

Quantos outros bebês perderão a chance de viver por conta da falta de tratamento especializado? Quantas mães irão perder seus filhos? Meu Deus, que dor terrível deve ser a de ver seu filho indo embora e não poder fazer nada. Que impotência! Que sofrimento sem fim!

E diante de todo esse cenário dramático, eis que a indiferença dos governantes com a VIDA HUMANA impera. Com a vida dos filhos dos outros, porque os deles têm condições de se tratar nos melhores hospitais fora do estado ou até fora do país.

Chega de indiferença! Chega de desordem! Se a Justiça não tem a última palavra, quem terá? Salvem nossas crianças cardiopatas!



segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A vida num filme


Ontem assisti um filme chamado “Quando Um Homem Ama Uma Mulher”. Em resumo, trata-se de um casal apaixonado, com duas filhas pequenas – uma do primeiro casamento da mulher, mas criada como filha do atual marido, apaixonado pela família.

Ele é piloto de avião e viaja muito. Ela se sente sozinha e acaba bebendo para se distrair.

No início da relação dos dois, eles se divertiam muito saindo para beber, em festas, bares. Com as responsabilidades aumentando, com a distância cotidiana das viagens, ela foi se afogando no alcoolismo. Ele queria ajudar, mas ela estava tão envergonhada que não sabia como agir. O atacava.

Ele não sabia o que fazer. A tratava como se fosse de vidro, queria fazer tudo por ela. Mas ela só se irritava e o atacava. Ela passou um tempo numa clínica de recuperação e se tornou amiga de pessoas que passava o mesmo que ela. E era com eles que ela conversava e desabafava. O seu marido sofria com a indiferença. Ele queria ser o amigo dela. Ele queria ser o apoio dela. Mas ela se sentia muito culpada para deixar que ele se aproximasse. E o atacava.

Então um dia, depois que ela disse que não aguentava mais a “vida doméstica”, ele saiu de casa. Ela então voltou a sorrir e tentou se perdoar. Ela o queria de volta, ela o queria do lado dela, ela queria implorar para que ele a perdoasse. Mas ela não conseguia. Sentia muita raiva e dizia que ele, a tratando como tratava, sempre tentando ajudar e fazer tudo por ela, a fazia se sentir inútil, fraca... “Mas ninguém faz você se sentir assim. É você quem sente. Enquanto eu não me perdoar, eu não vou conseguir dar a minha família o amor que ela merece”, ela disse.

Após quatro meses, eles se reencontraram. E, não existe uma fórmula para que o casamento dê certo. Eles precisam se aceitar.

O marido finalmente entendeu que estava sentindo pena de si próprio. Ele sabia que não merecia ser tratado daquela forma, que fez de tudo para estar do lado dela, e ela só o maltratava. Ele precisou ficar longe para entender, que ele não era a vítima, mas sim a mulher. Era vítima do álcool. Todo aquele sofrimento trouxe amadurecimento. Ela tinha medo de não ser mais a “garota divertida” das noites nos bares, mas ele só queria estar do lado dela e das filhas. E todos os dias seria um dia de aprendizado e aceitação.

A vida muda as pessoas. É preciso adaptar-se e entender que não existem culpados. As pessoas sofrem e elas precisam encontrar a cura. Nem sempre podemos ajudar como gostaríamos. Então não devemos insistir em ajudá-las se estão cegas pelos problemas (vícios). Apenas viver um dia de cada vez. 

sexta-feira, 20 de junho de 2014

O casamento

Este artigo diz respeito a como as pessoas têm visto o casamento com tanto pessimismo. Percebo em filmes e postagens de redes sociais o quanto homens e mulheres estão desencantados com a ideia de formar uma família. Uma pena... Porque por mais que digam que "curtir a vida" é o melhor caminho, viver "livre" e sozinho é a verdadeira felicidade, eu, como quem já se divertiu um bocado, quero que alguém me diga que nunca sentiu um vazio terrível no dia "pós-farra". Sem ter um ombro pra deitar, uma companhia para ver um filme em casa, comendo pipoca e trocando carinhos. Alguém com quem você possa fazer sexo quando der vontade. Não? Duvido!

O casamento é um compromisso muito sério, e no meu ponto de vista, as pessoas estão é com medo de não serem aquilo que o outro espera e desistem muito fácil. Mas a fórmula para dar certo é bem simples: seja para o outro o que você gostaria que ele fosse para você. Sem expectativas, sem cobranças, apenas acorde de manhã e dê um beijo de bom dia. Não adianta começar uma vida ao lado de alguém com o pensamento clichê de hoje em dia: se não der certo, acaba. Não! Não desista! O amor não pode acabar assim, por conta de um dia ruim. 

É claro que como qualquer outro relacionamento, o casamento tem seus altos e baixos. Mas então, você prefere dar ouvidos ao ego e ao orgulho e jogar tudo fora? Ou se apega ao que te fez dizer "sim" no altar? 

Costumo ouvir que fui precipitada. Casamos 9 meses depois de nos conhecermos pessoalmente e eu já estava grávida de 5 meses. Pois bem, chegamos à conclusão que foi a melhor precipitação de todos os tempos. São dois anos e pouco desde o primeiro encontro, e já fomos do céu ao inferno. Se conhecer convivendo é muito intenso! MUITO! Mas a gente sabia que nunca tinha sentido aquilo por ninguém, aquele amor, aquela vontade de sermos três! A gente sabia que ia passar por dificuldades e que ia ser difícil largar de uma vez a rotina para começar uma vida nova, com outras prioridades. Costumo sempre repetir: fomos o saco de pancadas um do outro, e o apoio também!

Então, se você pensa em casar com a pessoa que você ama, não pense muito, não! Nem deixe muita gente interferir ou dar palpites. Case-se! É legal sim! Você tem a melhor companhia do mundo para fazer o que gosta e para ficar sem fazer nada. A melhor companhia do mundo para criar seus filhos e se veem neles, nas características e personalidades. É tudo muito bom! Mas case-se com vontade de ser para o outro o que você queria que ele fosse pra você. Case-se para fazer o outro feliz! Não tem a ver com submissão, tem a ver com não desistir do amor! O amor vale a pena... Ser vivido, recomeçado mil vezes se for preciso!